Não me disponho mais
aos teus açoites.
Não mais serei o teu escravo.
Quero liberdade.
A minha liberdade.
Não mais verás meu sangue
sendo derramado em vão.
Não mais rirás
de minhas lágrimas roladas.
Quero a paz.
A minha paz.
Serei agora
aquele que quebra as correntes.
Aquele que grita pelos campos.
Aquele que busca o impossível.
Que o tormento se acabe.
Que as lágrimas rolem.
Que o sangue escorra.
Que estas escolhas sejam minhas,
só minhas,
a partir de agora.
Que minhas palavras,
encontrem eco
em um coração amigo.
Que meus desejos,
sejam concebidos.
Que todo meu amor,
possa ser retribuído.
Poema "O tempo" de Bernardina Vilar
Há 19 horas
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