terça-feira, 30 de novembro de 2010

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A Falta de Tudo

Não tenho o dom das palavras
e nem o traquejo das linhas certas.
Ainda preciso de muitas lavras
Nesta minha curta vida de poeta..

Sem chance de um novo habitar
Me deito onde der.
Pode ser na rua, na chuva
Onde Deus me quiser.

As vezes nem sei mais quem sou,
Se sou eu ou sou um mutante.
Nem sei nem mais onde vou
Nesta avalanche de romance sem chance.

O frio no corpo range,
Querendo me congelar.
Esta má solidão abundante,
Só faz o frio aumentar.

Como queria revanche,
De novo o amor encontrar.
Não queria ser desmanche
Uma parte em cada lugar.

De tanto a ti esperar.
A carne me desfalece,
Do resto de vida que há,
Não há quem se compadece

Eu tento me perdoar,
De tudo de mal que já fiz.
Só queria de novo te encontrar,
E tentar ser um pouco feliz.

Um monte de abraços dados,
Um monte de olhar perdido.
Vejo tudo com cuidado,
no carinho escondido.

Um pouco de doçura,
uma dor inconsciente.
Um pouco de travessura,
Com alguém carente.

Vem, e em meus braços se deita.
Se deixe ali por algum tempo.
Vem, e de mancinho se ajeita,
Me faz parar este tormento.

domingo, 28 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

Te Amo

Te amo no escuro,
Silenciosamente.
Te amo no obscuro,
Nos cantos de minha mente.

Te amo na solidão.
Te amo na imensidão.
Te amo de coração.
Te amo de paixão.

Te amo com afeto,
Como meu ser mais dileto.
Te amo como que escondido,
Te amo para não ser percebido.

Te amo calado.
Te amo em pranto.
Te amo fadado,
A outro desencanto.

Te amo na noite escura,
Sem nenhum luar.
Te amo na morte prematura,
Do que não era para tanto durar.

Te amo, e a ti me entrego
Com o tempo que ainda me resta.
Te amo, vida minha, e espero
Não ser só canto de seresta.

Doce encanto,
Que surgiu do nada.
És o acalanto
Que acompanha minha estrada.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fostes

Fostes como rosa de sal,
Como flecha que arde.
Fostes como roupa no varal,
Quando o vento bate.

Fostes como sonho bonito,
Que não se quer acordar.
Fostes como pássaro faminto
Que muito quer se alimentar.

Fostes a casa perdida no monte,
No meio da verde floresta.
Fostes o sol nascendo no horizonte
Que ilumina através da fresta.

Fostes mais, muito mais
Que se pode imaginar.
Fostes parte de meu corpo
Que não quer se desgrudar.

Fostes vida,
Fostes morte.
Fostes partida
Fostes na sorte.

Assim como vieste, tu foste,
Deixando para trás um tanto de magia.
Um homem perdido no espaço
Sem tua doce companhia.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

50 receitas

Leoni, simplesmente Leoni, mesmo sendo bem antiga.


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Avassaladora

Ela chega devagar,
Com cuidado e carinho.
Mal sabe ele o que vai dar.
O que será deste descaminho.

Eu acho,
que ele vai se dar mal.
O macho,
que tudo domina, está no final.

Como quem nada quer,
Chega, domina e perpetua.
É a especial mulher
Que tudo coaduna.

Ele, sem mais nem saber quem é,
Se entrega.
Se joga totalmente ao seu pé
E diz, me leva.

Dominadora, sem se fazer notar,
Deixa que ele domine.
Começa seu jogo de amar,
E de uma maneira bem sublime.

Entregou seu coração e alma,
Coitado, nunca mais será o mesmo.
Nunca mais terá calma,
Passará a andar a esmo.

Ela, com nos lábios um sorriso,
Se diz dominada.
Ele, sem nenhum tipo de aviso,
Recebeu sua flechada.

Fatal,
A flechada e a mulher.
Não faz mal,
Prá ele é tudo que se quer.

domingo, 21 de novembro de 2010

As Palavras

As palavras aqui postas,
São como oásis no deserto.
Quase sempre nascem tortas,
Nem eu sei bem ao certo.

As vezes nem mesmo existem.
São as vezes ilusão.
É que elas muito persistem.
Só em minha imaginação


Matam a sede de quem passa,
Dão sombra a quem precisa.
As vezes são escassas,
Outras vezes atemoriza.

As palavras são donas de si,
Ninguém tem domínio sobre elas.
Umas vezes até fazem rir,
Outras vezes descabela.

As palavras, as palavras.
O que seria se não fossem elas.
Uma vida muda, sem lavra,
Uma vida sem cor, branquela.

A palavra pode ser dura,
Pode ser macia.
Podem ser urdidura.
Podem ser armadilha.

Uma teia que se atira
Tentando algo pegar.
Pode ser uma fantasia
Ou então um outro pesar.

É melhor jogá-las no ar,
Do que guarda-las na garganta.
Quem sabe podem encontrar,
Um pouco mais de esperança.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Teimosia

Neste vasto
deserto da vida,
Andei,
andei muito
Tentando te achar.
Sei que você
está por aí,
Em algum canto,
Esperando
eu te encontrar.
Muito arrisquei
Nesta busca infinda.
Nosso amor,
E somente
o nosso amor
É o que me levou
a tão longe.
E tão longe fui,
Na esperança eterna,
De um dia
te encontrar.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

One Love

Bob Marley, da série Sound around the world


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Que Rumo?

Que rumo devemos tomar ?
As vezes tá ruim de seguir,
Não há nada a guiar,
E toda vontade é sumir.

Sem ter mais o que fazer,
Sem ter mais por onde ir,
E toda vontade é deitar,
E deixar a vida sair.

A dose foi muito elevada,
O corpo não quer prosseguir.
Aí meu amigo se manca,
E não se deixe seduzir.

O amor se perdeu,
Se foi todo o sentido.
Só mesmo Deus,
Prá ajudar este perdido.

Não há mais razão.
Não há forças prá lutar.
Não há mais solução.
É hora de se calar.

Mas como tudo na vida
não é para sempre,
deixa fechar a ferida
e tentemos ser de novo contente.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Vida ou Mais uma Batalha Vencida.

Há o dia em que se sente à vida escorrendo por entre os dedos, e por mais que os fechemos, que os lacremos com todas as nossas forças, nada parece conter este escorrimento.
A guerra pela vida, depois de tantas batalhas travadas em silêncio, sem divulgação, para não ser alvo de pena ou tentar manter a dignidade, parece perdida.
Então nos damos conta de que nada somos além de um corpo sem rumo, uma alma perdida, buscando um pouco de luz para, talvez, poder ir descansar em paz.
Buscamos a uma força superior, com todas as nossas angustias, buscamos ajuda até em quem abandonamos a algum tempo, pedindo perdão, solicitando clemência e mais algum tempo de vida. Nesta busca sem fim nos aproximamos um pouco mais de quem tem a LUZ DA VIDA e por mais que nos abandonemos na revolta da impotência da solução do problema, Ele vem, e nos mostra que o fim ainda não é chegado, nos mostra que esta "hora final" pode ser enfrentada e adiada temporariamente, nos mostra a força da vida e como diz a musica, nos susssurra:
" Veja quanta vida ainda há !"
Creia e tudo se resolverá.


segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Olhos rubros

Para que os olhos vermelhos?
Senão para embotar a alma.
Eles são puros anseios,
Só retiram um pouco da calma.

De água se fazem,
Expulsando uma dor.
Ali, nas lágrimas jazem
Uma linda esperança de amor.

Olhos, vitrines da alma,
Refletindo o que nela há,
Amor, dor, esperança
E tudo que se possa guardar.

Deixe-os de novo brilhar.
Deixe-os de novo ver.
Faça a alma sonhar,
Deixe dela de compadecer.

Os faça secar,
Com a brisa matinal.
Olhe para outro lugar,
E tudo voltará ao normal.






Pela Vida.

Quantos “Marcos” passam por nossas vidas,
deixando sentimentos fortes,
e nem perguntam se nós os queremos ou não,
simplesmente vêem e se vão,
como se tudo fizesse parte
de uma rotina diária e imutável.
Nada perguntam,
Nada respondem,
pois deixam angustias e prazeres
sem descrição.
A simples presença sua,
Mesmo a distância,
Nos levam a outros caminhos perdidos.
Este... sofrimento gostoso.
Esta dor.... aguardada.
Este amor.....quebrado e remendado,
Nos levam a buscar sempre o impossível
Na solidão que fica.


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Vida Marcada

Tenho a vida
nos dedos contada.
Ela ainda não é perdida
Ela ainda não está acabada.

Cada coisa vivida,
É mais uma esperança.
Por mais que seja sofrida,
É um presente de criança.

Uns dias passam lentos,
Outros rápidos demais.
A uns eu só agüento,
há os outros que me satisfaz.

E assim a vida é levada,
Olhando sempre para longe.
Todo dia renovada.
Todo dia novo horizonte.

Embora na calada,
Se saiba onde isto vai dar.
Sou criatura marcada,
No eterno não vou ficar.

Sentar em casa,
e esperar a dona do destino final?
Isto eu não faço,
Prefiro ser um jogral.

Corra atrás de mim,
Se ainda quiser me pegar.
Como se diz aqui: “ É ruim....”
Eu não vou me entregar.



Como tudo aqui está programado, e se nada der de errado, hoje é o dia do novo procedimento, mais um que este orgão apaixonado vai sofrer.
Volto logo e continuam as postagens programadas até o final do mês.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Prá Você.....

Deixe as nuvens pesadas passarem e que seu belo sol volte de novo brilhar.


Tem dias.....

Tem dias que bate uma tristeza, o crédito na vida fica meio que balançado, mas o rádio toca uma música que te traz para a realidade. Acredite, tudo dará certo.






You Will Know
Stevie Wonder


Lonely one of young so brokenhearted
Travelling down the rigid road of life
Using pharmaceutical extractions
To find the paradise

Finds the high but comes down feeling lower
Gets down on their knees and starts to pray
Looking up to heaven for the answer
They hear a voice that says

You will know
Troubled heart you'll know
Problems have solutions
Trust and I will show

You will know
Troubled heart you'll know
Every life has reason
For I made it so

Single parent trying to raise their children
But they would much rather not alone
Reaches out to find that special someone
To make their house a home

Finds someone but no one is the right one
Gets down on their knees and starts to pray
Looking up to heaven for the answer
They hear a voice that says

You will know
Lonely heart you'll know
Problems have solutions
Trust and I will show

You will know
Lonely heart you'll know
Every life has reason
For I made it so



Você Saberá
Stevie Wonder


Solitária a jovem com o coração tão partido
Viajando pela estrada rígida da vida
Usando extrações farmacêuticas
Para encontrar o paraíso

Acha o alto, mas desce se sentindo menor
Fica de joelhos e começa a rezar
Olhando para o céu pela resposta
Eles ouvem uma voz que diz

Você saberá
Coração aflito, você saberá
Problemas têm soluções
Confie e vou mostrar

Você saberá
oração aflito, você saberá
Toda vida tem uma razão
Por que eu fiz assim

Pai solteiro tentando criar seus filhos
Mas preferiria não estar sozinho
Se esforça pra tentar encontrar alguém especial
Para tornar sua casa um lar

Encontra alguém, mas ninguém é a pessoa certa
Fica de joelhos e começa a rezar
Olhando para o céu pela resposta
Eles ouvem uma voz que diz

Você saberá
Coração aflito, você saberá
Problemas têm soluções
Confie e vou mostrar

Você saberá
oração aflito, você saberá
Toda vida tem uma razão
Por que eu fiz assim

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Poema marginal

Este poema é marginal.
Não obedece a nada.
Igual a ele não tem igual,
Não foi feito para fada.

Ele deforma.
Ele desarmoniza.
Ele só transforma,
Quem da à vida como perdida.

É um poema de revoltas,
algumas revoltas em poema.
A vida e todas as suas voltas,
sem teoria, sem teorema.

Ele é moleque.
Ele é traiçoeiro.
Ele não tem salamaleque,
É poema de puteiro.

Ela fala do normal.
Do dia a dia da gente.
De problemas a dar com pau,
Que esmaga de repente.

É um poema vazio,
Sem conteúdo a mostrar.
Feito por um coração vadio,
Que só pensa em se acabar.

Um poema marginal,
Que sai assim, do nada.
Um poema desigual,
Que na face dá um tapa.

Um poeta embriagado,
Querendo muito ainda dizer.
Tem os pensamentos embotados,
E um corpo a apodrecer.

Se atira ao chão,
Deixa o corpo cair.
Ali não tem senão.
Aqui tudo pode ruir.

Pobre coitado,
Que na bebida busca uma fuga.
Mal sabe ele,
Que desta sanha não tem cura.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Apenas mais uma de amor.

Lulu Santos.

Pode aparecer fraqueza, pois que seja fraqueza então, sem a menor pretensão de acontecer.



domingo, 7 de novembro de 2010

Baladinhas

Depois dos excessos de sábado, só umas baladinhas para relaxar.
Feche seus olhos e relaxe com uma taça de espumante, rosé.




sábado, 6 de novembro de 2010

Feliz

Quando uma música diz tudo.
Gonzaguinha.




sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quantas vezes.

Quantas vezes, amor,
Mesmo sem te ter ao meu lado,
contei-te sobre meu amor.
Quantas vezes, amor,
Deslumbrei meus olhos
com tua ausente presença.
Quantas vezes, amor,
encantei meus ouvidos
com tua mudez ,
só de te imaginar
falando comigo.
Quantas vezes, amor,
caminhei ao teu encontro,
recitando poesias,
catando estrelas diurnas
perdidas no céu de meus sonhos.
Quantas vezes, amor,
ao estar ao teu lado
sorvi todo o ar,
que continha teu cheiro
para dele impregnar
minha alma.
Quantas vezes, amor,
deitei-me ao teu lado,
em silêncio,
e fiquei a noite toda
admirando tua beleza
Quantas vezes amor.....
quantas vezes.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Perdido

Deste vasto oceano
Nem uma gota sou, desconfio.
Se ao menos uma gota fosse,
Formaria um rio.

No vastidão da emoção,
Me perco no desafio.
De manter o coração
Sempre frio, sempre frio.

Como isto não consigo,
E estou sempre perdido.
Todo dia um desafio,
Todo dia um renascido.

Nunca vou entender o amor,
E acho que ele nunca vai me entender.
Ando perdido na dor,
Ando sem onde saber.

Amar é viver.
Viver é amar.
De outro modo não poderia ser.
Seria como nunca se achar.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Separação de bens

Leve seu dilema,
E também as suas poesias.
Eu fico com o novo poema,
E também com as fantasias.

Leve este entardecer,
E também as estrelas e a lua.
Eu espero novo sol nascer,
Com um pouco da saudade tua.

Leve seu coração,
E também todas as lembranças.
Eu fico com o meu,
E um pouco de sua dança.

Deixe um pouco de seu sorriso,
E leve todo meu.
A sua parte que eu tanto preciso,
Infelizmente acho que morreu.

Eu levo o dia,
e te deixo a noite.
Amparo a agonia,
Escondo o açoite.

Leve tudo que quiser,
Cuide de tudo muito bem.
Eu, assim que der
Tentarei ser feliz também.