quinta-feira, 29 de dezembro de 2011




Limpe seu HD.
Faça uma indexação nas suas memórias.

Deixe em seu papel de parede diário
somente os ícones realmente necessários.

Não apague os outros.
Algum dia, você poderá precisar deles.


Não é preciso esperar um "novo ano"
para realizarmos as mudanças que tanto prometemos.

FAÇA-A JÁ !

A HORA É ESTA !

Intensifique o Amor.

Aumente infinitamente a Compreensão.

Acenda a vela da Prosperidade
e Ilumine seu caminho.

Deixe a Razão dominar,mas que ela seja guiada pela Emoção.

Tenham um ótimo Novo Ano.


terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Amor Sincero

Não despertes o meu amor,
Se dele não poderás cuidar.
Me deixe solto, por favor,
Para ninguém se machucar.

Nestas coisas do querer,
Tem de ter muita calma.
Senão podemos muito sofrer ,
e chorar por tempo a alma.

Uma aventura sem pensar,
Pode não dar certo.
E aí o afastar,
É pior do que o incerto.

Acaba a amizade,
Vai-se embora o querer.
Poderá ficar maldade,
E a vontade de não se ver.

Não se ver nunca mais?
Isto é coisa que não existe.
Pense um pouco mais,
Quem sabe você não resiste.

No coração está guardado,
Um carinho especial.
Só faz parte do passado
Quem nos fez algum mal.

Como assim não considero,
Te guardo com muito carinho.
Meu amor é sincero,
Apesar dos descaminhos.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Feliz Natal ! ! ! !




Para todos que aqui passarem,
e que não fizeram mal.
Deixo esta pequena mensagem,
Desejando Feliz Natal.

Ninguém pode te maltratar,
se você não o querer.
Basta deixar passar,
e o mal não vai nascer.

Aprendi a refutar,
coisas ruins que me dão.
Com certeza vai voltar,
a quem distribui ingratidão.

Ninguém pode te fazer mal,
isto eu volto a dizer.
Afinal daqui a pouco é Natal,
vamos o mal esquecer.



"Aqui não tem neve,
E nem trenó passeando na lua.
Luzinhas, algumas breves.
E muita gente morando na rua.

A alegria é de alguns,
As vezes de forma falsa.
Para muitos ou quiçá nenhum,
A solidão é o que realça.

Não serei piegas,
E nem do dono da verdade.
Mas uma pausa na refrega
Seria um pouco de bondade.

Olhar para o lado
Em que as coisas acontecem.
Nos será mostrado,
A realidade que nos acometem.

Um Feliz Natal
E um Ótimo Ano Novo.
Esqueça o que te faz mal
Pelo menos neste renovo.

Perdoe a quem errou,
Sem saber do seu ilícito.
Lembre-se, quem Te amou
Acabou no sacrifício."

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Rasgando Sonhos

Meus sonhos rasgo,
E espalho no chão.
Na boca vem o engasgo,
De reviver a emoção.

A cada pedaço largado,
Levado pelo vento.
Eu um pouco me mato,
Destruindo o que tem dentro.

É preciso fazer,
A faxina da emoção.
Por mais que possa doer,
É o que manda a razão.

Coloridos em aquarelas,
Não resistiram a chuva.
Viver com estas seqüelas,
É viver preso na gruta.

Que os levem os ventos,
Pedaço por pedaço.
Talvez em pensamentos
Eles tenham compasso.

Rasgado os sonhos de vez,
Não dá mais para colar.
Foi o que se fez,
Neste breve afastar.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Chuva

Não quero mais escrever,
Vou me aposentar.
Não deixar meus dedos dizer,
O tanto que se tem de falar.

Os olhos não vêem prazer,
Nas letras arrumar.
De forma que se possa ver,
O sentido do gostar.

Em uma noite de chuva,
Não houve novo raiar.
O que caia como luva,
Acabou de acabar.

Se foi o prazer,
De colocar no papel
Palavras para se ler,
Em um calor de aluguel.

A chuva vai lavando,
Limpando o que sobrou.
No caminho vai levando,
Perdoando o que não perdoou.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Por 3 minutos

Calado, o espelho contido
nem fala mais.
Deixei de ser amigo,
deste que tanto bem me faz.

O reflexo desconhecido,
Por ele estampado.
Deixou de parecer comigo,
Passou a ser do passado.

Ele, em seu próprio mundo,
Parece a tudo ignorar.
Vestiu-se de taciturno,
Para a todos enganar.

Eterniza o disfarce,
Entre o céu e o mar.
Que o tempo logo passe,
Para tudo ao normal voltar.

Por três minutos que seja,
Desanuvie um pouco a mente.
Viver desta peleja,
Só o tornará demente.

Depois disso,
nada mais foi dito.
Vai o paraíso,
fica o proscrito.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Retomando

Choveu a noite....
Pela manhã algumas folhas na relva
ainda mantêm pequenas gotas de água,
Enfeitando-as.....
Como se fossem pequenos diamantes,
Brilhando......
no parco sol da manhã nublada.
Retomo minha caminhada......
devagar, bem devagar.
Afinal para que a pressa ?!
É na pressa que se acaba perdendo
o pouco do que resta.
Um passo de cada vez ......
retomando o compasso.....
Voltando a querer fazer o corpo se mexer,
por mais debilitado que ele esteja,
por mais impossibilitado que seja,
retomar é preciso, a vida não para.
Se ela parar nada mais há de se fazer.
Um passo.......
depois outro.....
E o caminho vai ficando cada vez mais curto.
Quanto mais encurta o caminho
Mais aumenta a caminhada.
Assim é vida ......
Andando,
tropeçando,
levantando,
caminhando.
Enfrentando as chuvas que vêem a noite,
Mas com a certeza absoluta
De que uma nova manhã
virá no dia seguinte.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Passa o Tempo

Lá fora,
um mundo estranho existe.
Agora,
meio cinza, meio triste.

Já houve
O tempo do doce mel.
Já coube,
Tanto amor no papel.

Sempre se soube,
tudo um dia acaba.
Há quem roube,
O mais belo da fala.

É assim,
Que se passa uma vida.
Prá mim,
Como se fosse grande avenida.

Onde se desfila,
Vestida de ouro e prata.
Onde se destila,
O que cura, o que mata.

Restou,
Cinzas pelo chão.
Enrolou,
O corpo na solidão.

Em seu passinho,
Anda bem devagar.
Ainda tem muito espinho,
Para se pisar.

Ninguém nota,
Descansa em paz.
Não mais brota,
O outrora rapaz..

Sozinho...
Chora.
Vazio...
Vai embora.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Acordando

Retiro o véu da ilusão,
Que coloquei sobre tudo.
Abri mais minha visão,
Enxerguei o absoluto.

È bom viver de sonhar,
Criar um mundo imaginário.
Nele poder voar,
Como se fosse um aquário.

É restrito,
Por mais belo que seja.
É contido,
Por maior que se veja.

Iludir o coração,
Esconder a realidade,
Não enxergar além da razão.
Viver só da saudade.

Vou viver o que consigo.
O que está ao meu alcance.
Viver fora do perigo,
Já será o bastante.

O tempo é muito curto,
E cada vez fica menor.
Pode vir de vez um surto,
E ai eu já sei de cor.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Nova Chance

Um anseio vibra no peito,
Enquanto a tudo espero.
Deitado estou em um leito,
Mas não é isto que quero.

Quero sair daqui,
Viver mais um pouco.
Poder daqui fugir
E correr feito louco.

A frieza da realidade,
É que o corpo agora cobre.
Só buscar felicidade,
Antes que alguém me dobre.

Poder respirar fundo,
Encher o pulmão de ar.
Não ser só um moribundo,
Levar a vida a cantar.

O susto vem de repente,
Não dá mais para correr.
Te cercam, um monte de gente,
Resolvendo o que fazer.

Quando chega a solução,
Só me resta aceitar.
Agüenta coração,
Ainda há muito para enfrentar.

Mas Deus está de olho vivo,
E mais desta me livrou.
Acho que sou querido.
Por quem assim me criou.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

GAD

Graças a Deus,
Uma nova chance.
Fique com os seus,
Eu sigo adiante.

Quero a paz,
Do novo renascimento.
Não quero mais,
Viver de novo tormento.

Vida nova que surge,
Mudanças a realizar.
O tempo urge,
Não dá para esperar.

Tudo na vida,
tem um motivo.
Criar feridas,
Correr perigo.

Saber levar,
a coisa nova.
Superar,
o que incomoda.

Águas passadas,
Não movem moinhos.
Façanhas realizadas,
Foram deixadas no caminho.

Sigo adiante,
Em nova escolha.
Vivendo o rompante,
Antes que se morra.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Mais uma luta

Quando olho no espelho,
A cicatriz no peito marcada.
Um pouco da vida revejo,
E penso em tanta coisa passada.

Penso nos erros passados,
Penso nos abandonos.
Penso nos amigos deixados,
Penso em como somos.

O dom da vida,
Só Deus é quem dá.
Mesmo que você a ache perdida,
Só Ele te livrará.

Mais uma luta vencida,
mostra que a guerra não acabou.
Continuar brigando pela vida,
Aproveitando o que Deus me abençoou.

Superando todo dia mais,
Os transtornos colocados.
Não esquecer jamais,
Quem tens ao teu lado.

Agradeça todo dia,
Exalte com adoração.
Tenha Deus na sua vida,
E amor no coração.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

De Volta

É tão bom poder voltar,
Para esta casa tão querida.
Poder de novo olhar,
Algo que se construiu na vida.

Na rede poder deitar,
E escutar os passarinhos.
Lá fora, que estão a cantar
Saudando meu retorno ao ninho.

O céu de um azul celeste,
Nem uma nuvem a manchar.
Aproveitar tudo que me reste,
Desde o mais simples que há.

Voltar para a rotina,
Por mais chata que seja.
Cuidar da benção divina,
Antes que algo se anteveja.

Nunca reparei naquela flor,
Incrustada no prédio ao lado.
Resiste a tudo que for,
Depois de já ter brotado.

Queria ser como ela,
Suportando as mudanças do vento.
Mas não agüento sacudidela,
Me desmancho com o tempo.

Levantar a cabeça,
E dar mais uma volta por cima.
Mesmo que de novo aconteça,
De quase de vez perder a rima.