domingo, 11 de dezembro de 2011

Passa o Tempo

Lá fora,
um mundo estranho existe.
Agora,
meio cinza, meio triste.

Já houve
O tempo do doce mel.
Já coube,
Tanto amor no papel.

Sempre se soube,
tudo um dia acaba.
Há quem roube,
O mais belo da fala.

É assim,
Que se passa uma vida.
Prá mim,
Como se fosse grande avenida.

Onde se desfila,
Vestida de ouro e prata.
Onde se destila,
O que cura, o que mata.

Restou,
Cinzas pelo chão.
Enrolou,
O corpo na solidão.

Em seu passinho,
Anda bem devagar.
Ainda tem muito espinho,
Para se pisar.

Ninguém nota,
Descansa em paz.
Não mais brota,
O outrora rapaz..

Sozinho...
Chora.
Vazio...
Vai embora.

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