Escrevo de forma desordenada,
Sem ter muito o que dizer.
Falo de tudo e do nada,
Que abateu-se sobre meu ser.
Com o coração faminto,
Me abro para o vazio.
E conto aquilo que sinto,
Como se fosse doentio.
São soltos sentimentos,
Que se unem em uma corrente.
Causando transbordamento,
Em uma alma doente.
Doente por não saber,
O que fazer da vida.
Se vive com o sofrer,
Ou corre para a sua partida.
Enquanto não me decido,
Escrevo não sei para quem.
Se quem eu quero não faz o lido,
Ou se esconde como refém.
Nestes versos para o vazio,
Encho de tristeza o coração.
No olho brota um rio,
Que inunda a solidão.