E assim se foi o tempo,
Enganado como menino.
Soterrado pelo vento,
Nas areias do destino.
Não teve o tempo de viver,
Tudo aquilo que queria.
Só de longe pode ver,
O amor e a fantasia.
Foram poucos estes anos,
Que passaram bem ligeiro.
Derrubando muitos panos,
Que cobriam um braseiro.
Ele achou o que queria,
Depois de tantas aventuras.
Já não mais se enganaria,
Encontrara a sua cura.
E em tão anos poucos,
E algumas madrugadas.
Se perdeu num mundo louco,
Em que não havia estrada.
E chegando neste fim,
Conseguiu o derradeiro.
O amor que havia em mim,
Se tornou um desespero.
E o tempo sem destino,
E sem ninguém mais a olhar.
Transformou um ser menino,
Em um homem sem
lugar.
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