Ser poeta é estar sozinho, é ter sempre uma nuvem sobre si, fazendo sombra, só deixando sobre você uma luz difusa. Ser poeta é o desejo de todos, e a angústia de alguns. Não desejei ser poeta, não desejei sentir o que sinto e nem ter as emoções que tenho, aliás nem sei se sou poeta, ou se só escrevo algumas letras, que juntas, agradam a alguns. Sei que as palavras surgem, na dor e no amor, e quem ama, ou quem tem a dor, as vezes nem sabe que as tem. Sei que de onde estou vejo as coisas de maneira diferente, com outros olhos. Vejo a vida, quando escrevo, muito diferente.
Olhar com os olhos não é simplesmente ver. Olhar é enxergar os detalhes, as nuances, os aspectos escondidos, sejam de objetos ou pessoas. Olhar não é ver, olhar é mais profundo, é enxergar através da alma alheia o que de belo lhe é mostrado, todos os dias, e que você simplesmente não vê. Olhar no olho de outra pessoa, olhar no centro de uma flor, olhar para cima, para o céu azul pintado suavemente com nuvens brancas, olhar para baixo e ver a luta de um pequeno inseto para viver. Olhar dom divino. Olhar para o lado, e ver amor. Olhar para dentro, e ver vida. Olhar ao redor, e ver solidão. O que você conseguir olhar, nunca mais esquece. Olhe as coisas a sua volta com os olhos do coração e tudo será mais belo.
Falar de amor... como é bom falar de amor, falar do que é belo, das mais sensacionais sensações. Falar de amor é muito bom. Ao falar de amor você pode até chorar, mas será uma lágrima diferente, será uma lágrima de saudade. As dores dos amores também são diferentes, elas doem, ferem, sangram, como as outras, mas se curam, rapidamente, quando ao lado do seu amor você está. Falar de amor, é falar sem pensar, as palavras saem e se juntam formando frases lindas, com sentimentos, com magia, com encantamentos. Como é bom falar de amor.
Salve Maria, mãe de Jesus, mas não só ela. Salve Marias..... Maria do dia-a-dia, Maria que luta, Maria que sonha, Maria que sofre. Maria que erra, Maria que acerta. Maria que tem desilusões, Maria que tem alegrias. Maria que consola, Maria que acalanta também. Maria que chora, baixinho, Maria que grita Amém. Maria que ama, Maria que pari, Maria que é mãe, Maria que é pai. Maria que é mulher Maria que sabe o que quer. A você Maria meu respeito, o meu amor e a minha amizade, e que você fique sempre sob as Graças do Senhor, Amém.
Era sexta-feira, pela manhã, o momento da partida se aproximava, e uma imagem perpétua se formava.
Guardo nos meus olhos uma imagem, a imagem de uma pessoa linda, deitada em minha perna, pensativa... longe... pensando onde foi se meter, por quê se meteu? , mas já era tarde, ou pelo menos, já era um pouco tarde agora. E ela, olhando para fora pela cortina branca, semi-transparente, que esvoaça na brisa suave da manhã, teimando em ficar reta, tentando não ser vencida pelo vento, tentando esconder a cidade de cimento frio que existe lá fora, ou as montanhas que se formavam no belo horizonte. E eu a fico olhando, olhar o horizonte, olhando aquele rosto tão bonito, deitado em minha perna, tão perto e tão longe de uma realidade que não existe, que não pode existir. Acaricio seus cabelos, pensando em quando nos esconderemos de novo da cidade de cimento, fria, que existe lá fora. E eu fico olhando ela olhar o horizonte, olhando aquele rosto tão angelical, deitado em minha perna, pensando em um mundo de fantasias. Continuo acariciando seus cabelos curtos e macios, tentando aproveitar o máximo a sua presença, pensando em quando teremos novamente este prazer efêmero.
As coisas mais leves o forte vento não conseguiu levar. Ele, quando passou por aqui, só levou as coisas pesadas, as leves resistiram. Jogou um pouco de terra nos olhos que me fizeram não enxergar o óbvio, mas nada que um colírio não resolva. Um colírio ou um delírio, só isto me fará de novo enxergar. Ele deixou pó, ele me deixou só. Vento forte, ainda bem que você passou, e passou mesmo, levou quase tudo que não prestava, mas deixou a essência, deixou minhas palavras, deixou minha vontade de escrever e descrever, o poema ainda não findo. Você é começo e não fim.
Não quero dar para ninguém os versos que eu fiz para você. Não quero entregar para ninguém os sonhos que sonhei contigo. Não quero falar para ninguém do amor que tenho por você. Eu não vim para dizer nada para ninguém. Eu vim só para te ver, e te dizer, do meu amor. Eu só vim para tentar entender o que tanto me atrai e me joga em teu caminho. Eu só vim para tentar entender porquê meu coração é seu, só seu, e de mais ninguém, e se a tudo tiver de enfrentar, enfrentarei, como os cavaleiros medievais, enfrentavam os dragões, dando sua vida se necessário. É por isto que eu vim. Vim para perto de você. E tenho tanta coisas guardadas em mim, para você, que tudo mais que eu tenho não tem serventia mais.
Me bateu uma tristeza, agora a noite, chorei, chorei muito, mas chorei mesmo, deixei cair, tentando tirar daqui de dentro a saudade que bateu desta "velhinha" que habita um andar superior. Que saudade mãe, que saudade......
Espera! Não se vá ainda, sei que o sol já está se pondo, mas não se vá ainda, tenho de lhe mostrar as estrelas e a lua que surgirão em breve.
Espera! Não se vá ainda, sei que pensas que já é tarde, mas deixa lhe falar sobre todos os castelos lindos que vi em meu caminho até chegar a você.
Espera! Não se vá ainda sei que achas que já não tenho mais encantos, que tudo que falei ou fiz já nada mais possui de belo, mas deixa mostrar-lhe os encantos escondidos, aqueles que tenho guardados só para você e que os separei para uma ocasião especial.
Espera! Não se ainda, não é porquê o céu se encheu de nuvens negras que a chuva não pode ser benfazeja e trazer novas flores para o nosso jardim.
A chama que arde em meu peito, gela todo o meu ser. Há festa no funeral. Os doces estão amargos. As flores não possuem perfume mais. Hoje só três coisas nos sustentam, nossos medos, nossas angústias e a nossa solidão. As razões estão livres, e os sonhos presos, as asas estão podadas. Nos pés, grossas correntes nos fazem andar devagar. A cada novo passo um novo desafio tem de ser enfrentado, Novas forças tem de ser buscadas, para que possamos continuar a andar. Renovemos, nossas forças. Removamos, nossas correntes. Balancemos nossas asas para que elas possam novamente se fortalecer e consigamos alçar novos vôos.
Quero para a lua fugir, Quero de meu corpo sair. Quero sempre sorrir. Queria poder parir. Quero amar, muito amar, Quero todas noites sonhar. Quero em minhas lágrimas, me afogar. Quero nos meus sonhos viajar sem sair do meu lugar. Quero em teus braço morrer, de tanto amor fazer. Quero um beijo de cinema, Quero que a perna trema, Quero sentir um poema, com cheiro de alfazema. Quero, já ter saudades tuas, só de te ver nua. Quero, a imensidão do mar, Quero um coração a pulsar, Descompassadamente, só de contigo estar. Quero contigo ficar envolvente, ser um só ser vivente, e nunca ter um poente. Quero viver, Quero sonhar, Quero para esta terra dura, de agora, nunca voltar. Me deixem lá........
Não sou terra, sou fogo, sou água, sou ar. Não sou solidez embora transpareça. Sou fluido, sou inconstante, sou sonho. Sou humano, falho como todos. Admito meus erros, como poucos. Não sou leão, sou colibri, não sou tubarão, sou parati. Não sou raiz, sou semente, levada pelo vento disposta a brotar onde pousar. Sou mutante, um ser intrigante e as vezes fascinante. Sou luz faiscante. Não sou farol, sou barco perdido em um mar de ilusões.
Quero alcançar, em mim, o infinito que existe em meu peito, de sensações amorosas e tardias. Quero alcançar, em mim, o estado de embriaguez, total, só de pensar levemente, em você. Quero ter, em mim, a eterna harmonia dos amantes, a eterna serenidade dos poetas, a eterna angustia dos errantes. Quero o infinito. Quero o imaginável. Quero o sonhado. Quero...... você.
Hoje sonhei. Sonhei que me via, do alto, como se flutuasse, e olhando para baixo via meu corpo deitado sobre uma mesa. Meu peito estava aberto, de cima abaixo, minhas entranhas estavam expostas. A minha volta várias pessoas, algumas amigas, outras nunca as vi, mas todas estavam a minha volta. Eu podia observar meu fígado, meus intestinos, meus pulmões, todos a mostra, todos muito bem limpos e brilhantes. As pessoas a volta olhavam, mexiam em minhas partes exposta e comentavam sobre o que viam entre si, eu não escutava o que elas diziam, mas não havia asco ou qualquer outra reação desagradável, acho até que havia um certo prazer em mexerem em minhas entranhas. Era muito estranho, acordei assustado e fiquei pensando, O que será isto? A conclusão que cheguei.... me abri demais, me expus de mais, deixei que todos me conhececem, por dentro, e acho que não houve asco no que as pessoas viram.
A qualidade não é boa, mas foi a única cópia que achei desta jóia de música de Ivor Lancelotti e Paulo Cesar Pinheiro, e que mostra muita coisa, pelo menos para mim.
Venero o veneno das palavras que me jogam de encontro aos mais lindos sonhos e aos mais escuros cantos de minha alma.
Venero o veneno das palavras que me fazem crescer, e descer aos mais escuros calabouços de minha solidão.
Venero o veneno das palavras que me fazem voar ao mais longínquo céu e me fazem descer ao profundo inferno.
Venero o veneno das palavras que me jogam de maneira intensa a ti, e me tiram, com a mesma violência, de você.
Venero o veneno das palavras que me fazem sofrer, e escrever, o que se passa por meu corpo, por meu coração, por minha alma, perdida...achada, jogada nas emoções da vida e nos meus erros.
Venero o veneno da palavras, pois sem elas eu não poderia viver.
A eternidade é ali, bem ao lado, onde você está. Quero viver esta eternidade, quero sentir todas as primaveras, todos os verões e os invernos também, ao teu lado, sempre ao teu lado. Só não gostaria de passar os outonos contigo, acho-o muito triste. O outono é tempo de perdas, e não quero mais perdas em minha vida.
Um sonho te transforma de rico em pobre, de pobre em rico, de doente a são, de são a doente, de menino em velho, de velho em menino, nunca deixe de sonhar, são os sonhos que te dão asas para voar até o infinito distante de seus pensamentos. São eles que te movem, são eles que te guiam, são eles a mola mestra de sua vida. Nunca deixe que seus sonhos morram, pois se isto acontecer você estará morrendo também.
Parem o mundo, não quero mais este mundo de violência gratuita, de arma encostada na cabeça, ter de sair de casa e rezar para que nada aconteça. Quero descer.
Parem mundo não quero mais este mundo maluco, demente, caduco, de gente que só fala gritando tentando se fazer entender em um coração distante. De gente que só quer gritar Sem saber o que falar. Quero descer.
Parem o mundo, não quero mais coração ferido, coração partido. Quero coração curado, e não arrasado. Quero descer,
Parem o mundo não desejo mais mágoas e nem sofrimento, quero paz e entendimento. Não quero mais sofrer e nem mágoas espalhar quero só entender o que nos faz errar. Quero descer.
Quero descer deste mundo, que nos leva ao submundo, de prazer moribundo, de doer profundo.
Tudo que ofereço a ti são meus versos e o meu mais puro e sincero amor. Nada mais te prometo, nada mais te peço. Só te quero comigo, com o nosso amor e a nossa paz. Vamos viver este sonho e nada mais.
Quando se diz te amo, tudo muda, tudo se transforma, tudo é claro, tudo é luz. As coisa do amor te jogam para outro mundo, onde só há o prazer. Onde há o amor, tudo passa, sem pressa, com o tempo que o amor permitir.
Nunca pensei em amar tanto a uma só pessoa. Nunca pensei que sentiria tanta falta de você, só por você se afastar por uns minutos. Nunca pensei que me entregaria de corpo e alma a uma só pessoa, e olha que achava já tinha feito este tipo de coisa. Nunca mais conseguirei viver sem tua presença, ainda que não estejas comigo, na forma física, na forma de amor você sempre estará dentro de meu peito para que eu possa te beijar. Nunca pensei em sofrer tanto, de amor ou de dor. Nunca mais quero sentir o que senti, de saudades, de perdas, de sensações horríveis pela tua ausência. Nunca mais quero te abandonar. Nunca mais quero ficar sem este rosto lindo iluminando o meu dia. Nunca mais, Nunca.
Para que vim a vida? Para vender ilusões, para ofertar flores e palavras, para sangrar os corações, o teu e o meu, para que vim a vida? Não tenho poderes, Se os tivesse parava as guerras, as guerras não param, elas seguem destruindo o que se tem dentro do peito. Nas guerras Os jardins são destruídos e não mais haverá flores e nem palavras para ofertar a mulher que amo. Guardarei algumas flores, As colocarei em um altar, regando-as todos os dias para que não murchem para quando te encontrar de seus perfumes ainda possas se encantar. Para que vim a vida? Para cuidar das flores?
Não sou ninguém, não sou nada além, De um poeta perdido, em seu tempo contido, com o coração partido, caminhando na sua emoção. Não sou poeta, Sou homem, Que sonha o impossível, Que viaja na idade, Na velhice de seus pensamentos. Meu rosto já está marcado, Meus cabelos, estão ficando brancos, Meu corpo já mostra marcas do cansaço da vida, mas minha cabeça ainda é menina, ainda acredita no inacreditável, nos sonhos. Não quero crescer, quero só viver esta fase eterna, de cabeça menina, sonhadora. Quero ser um Peter Pan. Pode meu corpo enrugar, Pode minhas cãs se mostrar, mas minha alma, esta sempre jovem será.
Não quero ouro, Não quero a prata, quero a nata, a nata do amor, deixar-me fluir livre pelos caminhos que ele quiser me levar , passear por suas trilhas espinhosas e buscar o paraíso.
Não quero almíscar, e nem o âmbar , quero amar, simplesmente amar. Quero que ouçam o grito que tenho guardado por tanto tempo em meu peito, e que um dia ele possa gritar tudo que tem para gritar, e que alguém escute este grito contido.
Não quero muito, só quero pouco, um pouco de amor, pelo menos uma vez, que já estou rouco de tanto gritar, para pessoas surdas que não ouvem o meu decantar.
Não quero nada, só sonhar. Será que tão difícil é Encontrar, a tão sonhada mulher, e viver o amor sublime, e amor que não deprime. Quero gritar....
O tempo vai passando implacável conosco, as marcas da idade vão aparecendo em nossa pele e fazendo desaparecer em nossa cabeça as lembranças, elas acabam ficando cada vez mais escondidas pelas poeiras do tempo. Mas de repente alguma coisa nos remete a buscar estas lembranças e quando uma vem, à outra vem junto, e outra vem também, e forma uma corrente, uma torrente de lembranças. Viagens nas memórias escondidas, nos levam aos 16, 17, 18, 20 e poucos anos, e a cabeça clareia, uma luz intensa se acende lá dentro, lembranças de amigos perdidos na vida, vontade de procurá-los, mas onde, para onde eles foram levados pela vida? Algumas músicas fazem isto comigo, possuem esta capacidade de me levar dos meus 56 anos a faixa dos 18 mais ou menos, em segundos vôo para lá. Lembro dos “bailes” que fazíamos nas casas dos amigos, cada menina leva um prato de salgado e os meninos uma bebida, era Cuba-Libre, era Hi-Fi, muito biscoitinhos salgadinhos, canapés e a chamada “sacanagem” aquele palito com cenoura, salsicha, queijo e tomate. Era muito bom, improvisávamos jogos de luz, luz negra, dançar juntinho as músicas lentas, quase não se mexia o corpo e os passinhos ensaiados nas mais rápidas...ahhhh como era bom. Não sou saudosista constante, mas de vez em quando bate uma saudade e algumas músicas me fazem o prazer de trazer estes pequenos prazeres a tona das lembranças.
De vez em quando resolvo mexer em meu baú de lembranças, e estou mexendo muito nele agora, já postei Supertramp e mexendo mais fundo um pouco redescobri este cara, Rick Wakeman, quem nos anos 70 não viajou em suas musicas, Viagem ao Centro da Terra,no Reino de Rei Arthur, e em tantas outras. Esta é uma destas preciosidades. Viagem, comigo, neste reino encantado....
DREAMER, YOU KNOW YOU ARE A DREAMER Sonhador, você sabe que você é um sonhador WELL, CAN YOU PUT YOUR HANDS IN YOUR HEAD, OH NO! Bem, você pode botar suas mãos em sua cabeça? oh não! I SAID DREAMER, YOU´RE NOTHING BUT A DREAMER Eu digo sonhador, você não é nada além de um sonhador WELL, CAN YOU PUT YOUR HANDS IN YOUR HEAD OH NO! Bem, você pode botar suas mãos em sua cabeça? oh não!
I SAID: FAR OUT, WHAT A DAY, A YEAR, A LIFE IT IS Eu digo: que interessante - que um dia, um ano, uma vida é isto YOU KNOW WELL YOU KNOW YOU HAD IT COMING TO YOU Você sabe, bem você sabe o que estava vindo para você, NOW THERE´S NOT A LOT I CAN DO Agora não há muito que eu possa fazer
DREAMER, YOU STUPID LITTLE DREAMER Sonhador, seu estúpido sonhadorzinho; SO NOW YOU PUT YOUR HEAD IN YOUR HANDS, OH NO! Então agora você põe sua cabeça em suas mãos, oh não!
I SAID: FAR OUT, WHAT A DAY, A YEAR, A LIFE IT IS! Eu digo "que interessante,que um dia, que ano, uma vida é isto! YOU KNOW WELL YOU KNOW YOU HAD IT COMING TO YOU Você sabe, bem, você sabe o que estava vindopara você. NOW THERE´S NOT A LOT I CAN DO Agora não há nada que eu possa fazer;
IF I COULD SEE SOMETHING Se eu pudesse ver alguma coisa. YOU CAN SEE ANYTHING YOU WANT BOY Você pode ver qualquer coisa que você quiser, garoto IF I COULD BE SOMEONE Se eu pudesse ser alguém. YOU CAN BE ANYONE CELEBRATE BOY Você pode ser qualquer um, comemore garoto. IF I COULD DO SOMETHING Se eu pudesse fazer alguma coisa. WELL YOU CAN DO SOMETHING Bem, você pode fazer tudo IF I COULD DO ANYTHING Se eu pudesse fazer qualquer coisa. WELL, CAN YOU DO SOMETHING OUT OF THIS WORLD Bem, você pode fazer qualquer coisa fora deste mundo?
TAKE A DREAM ON SUNDAY Pegue um sonho num domingo TAKE A LIFE, TAKE A HOLIDAY Pegue uma vida, pegue um feriado TAKE A LIFE, TAKE A DREAMER Pegue uma mentira, pegue um sonhador
DREAMER, YOU KNOW YOU ARE A DREAMER Sonhador, você sabe que você é um sonhador WELL, CAN YOU PUT YOUR HANDS IN YOUR HEAD OH NO! Bem, você pode botar suas mãos em sua cabeça? oh não! I SAID DREAMER, YOU´RE NOTHING BUT A DREAMER Eu digo sonhador, você não é nada mais que um sonhador WELL, CAN YOU PUT YOUR HANDS IN YOUR HEAD Bem, você pode botar suas mãos em sua cabeça? OH NO! OH NO! Oh não! Oh não!
Ainda sou poeta, o meu poeta. Fecharam minha boca, mas meus olhos estão livres. Meus poemas são para minhas amadas, que cantam comigo as minhas canções. Meus poemas são simples. Falam de coisas da vida, da vida perdida, do tempo passado, falam de mulheres mortas, ou ainda não nascidas. Falam de enfeites da alma, falam de perfumes, da essência. Ainda sou poeta, e não quero calar, se calar minhas asas fecham formado meu esquife. Deixe solta minha alma. Deixem soltas minhas asas. Deixa solto meus pensamentos. Minhas amadas me cercam. Sinto o cheiro dos seus corpos, e seus cantos místicos invadem meus ouvidos, despertando todas as palavras que estão em mim. Não mataram o poeta, não mataram meus poemas, mataram minha amada.
Por você derramei minhas lágrimas de dia, de noite, de madrugada. Minhas lágrimas escorreram, mesmo eu não querendo demonstrar o que sinto. Elas tentam me dizer que tenho de ter forças para suportar esta dor enorme que está em meu peito. E elas teimam em rolar. A qualquer hora, por qualquer coisa. Não suporto mais viver a vida deste jeito. Até quando terei lágrimas para chorar esta saudade? Até quando suportarei viver a vida sem você?
Não ousaria pensar que sou alguém. Sou insana mente, colorindo mundos alheios, semeando ilusões. Sou sombra passageira, a que não marca, a que não surge na luz do sol. Sou vaga lembrança cheio de esperança de que um dia, tudo mude. O corpo pensa que o amor existe de fato, com cumplicidade, sem amarras, a alma diz que não, é só mais uma ilusão. Meu coração está cheio de pegadas de amores impossíveis, sonhados, distantes, que me fazem crer piamente no improvável. Quero acabar com minha dúvidas. Preciso acordar, a cor dar a minha vida.
Preciso, sorrir mais, ler mais poemas, muitos mais, cantar um pouco, talvez, conhecer gente nova, fazer novas amizades, viajar, nem que seja para bem pertinho, e se for o caso sozinho, se eu não for uma boa companhia para mim, não serei para mais ninguém. Chorar também, as vezes, para me lembrar que nem tudo são flores. Passar a observar as coisas simples Que a vida proporciona e não achar simplesmente que tudo é parte constante do cotidiano. Olhar o mar, sentir o vento batendo no rosto em um píer qualquer, me perder de olhar as ondas baterem nas pedras. Comer o que for saudável e o que não for, de vez em quando. Preciso mudar, chacoalhar meu mundo, senão morro sentado.
Quero minha mão atrevida desvendando teu corpo. Quero te encher os ouvidos de tanto dizer TE AMO. Quero te sentir desfalecendo de tanto amar. Quero me sentir senhor absoluto de toda a doçura que tens. Quero provar a toda hora o teu mais doce néctar. Quero sentir minha boca ocupada contigo todo o tempo. Quero que este meu mais belo sonho seja eterno. Quero me perder de tanto te olhar. Quero me banhar em teu suor. Quero sentir todos os teus cheiros. Quero os mais ardentes desejos. Quero os teus mais quentes beijos. Quero o teu fogo. Quero respirar todo o ar ofegante que buscas. Quero culminar em nosso prazer. Quero me perder em você. Quero te prender em meus braços. Quero me prender em tuas pernas. Quero, agora, ficar em silêncio, e deixar que nossos corações falem o que eles tem para falar um para o outro. no silêncio do depois. Quero te amar sempre, e outra vez. Quero....