sexta-feira, 30 de novembro de 2012

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

terça-feira, 27 de novembro de 2012

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

domingo, 25 de novembro de 2012

sábado, 24 de novembro de 2012

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ah.......boleros

Boleros tem a dor,
A dor da despedida.
Boleros tem a cor,
A cor da alma partida.

Boleros são intensos,
Boleros são nebulosos.
Boleros são propensos,
Boleros são escabrosos.

Boleros são frios,
Boleros são quentes.
Boleros são rios,
Que lavam a alma da gente.

 Boleros são firmes,
Como nunca somos.
Boleros são tristes,
Quando neles nos expomos.

Boleros são lindos,
Boleros são envolventes.
Boleros são limpos,
Como água corrente.

 Boleros trazem lembranças,
Gostosas de se ter.
Boleros fazem mudanças,
Que não gostamos de fazer.

Boleros são frutos,
nascidos de uma emoção.
Boleros são sucos,
espremidos do coração.

Boleros são amados,
Boleros são indecentes.
O bolero é o caso raro,
De reverter o que é poente.

 Boleros são boleros,
Canções para se viver.
Boleros são sinceros,
para mim e para você.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

terça-feira, 20 de novembro de 2012

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

domingo, 18 de novembro de 2012

sábado, 17 de novembro de 2012

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

terça-feira, 13 de novembro de 2012

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

Para cantarolar - Delirio

Tem umas músicas, de determinados cantores, que de vez em quando ficam na cabeça, dançando. Esta, e as seguintes, são umas amostras das que tem dançado em minha cabeça ultimamente. E você? Qual música te faz dançar?

sábado, 10 de novembro de 2012

Viajando

Ouvi falar da ilusão,
E resolvi ir lá visitar.
Botei calça, botei blusão,
Para lá ir passear.

Não tendo outra informação,
Não sabia o que mais levar.
Levei então meu coração,
Para ver no que ia dar.

Era tanta empolgação,
De que tanto ouvira falar.
Esta tal de ilusão,
Era bom de passear.

Comprei muita emoção,
Esperando poder levar.
Mas na saída, decepção,
Tive de as deixar por lá.

De que adianta ir a ilusão,
Se nada posso levar.

É melhor ir na solidão,
E de sonhos poder sonhar.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Onde está o poeta?

Onde está você, poeta?
Que a mim tanto encanta.
Com suas linhas tortas ou certas,
que me ajuda, me levanta.

Onde está você poeta?
Resolveu descansar?
Não és mais aquele profeta,
Que da dor sabias falar.

Onde está o poeta querido?
Que falava com ardor.
Falava do peito sofrido,
Falava do que é o amor.

Onde esta o poeta?
Que disse te amo tantas vezes.
Que tinha a emoção repleta,
por dias, semanas ou meses.

Onde esta o poeta?
Que eu tanto gostava de ler.
Que escrevia de maneira singela,
e que fazia as letras viver.

Onde esta o poeta?
Está por este mundo a vagar?
Escrevia por uma meta,
e que tanto o fazia sonhar.

Onde está o poeta do acalanto?
Escondido por artifício?
Que me fazia te ver nos quatro cantos,
Que tornava suave o sacrifício.

Onde esta o poeta?
Será que o poeta morreu?
O poeta tem a alma completa,
só cansado, adormeceu.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Finando




Entrego-me a terra.
Chega de voar.
É um ciclo que se encerra,
E que tanto me fez pensar.

Dispo o manto encantado,
Que só usam os sonhadores.
Tenho o peito encarnado,
Coberto de estertores.

Vaga em mim a lembrança,
De uma alma bendita.
Que um dia como criança
Abracei-a,  como abraço a vida.

No chão agora me deixo,
Como muitos dos mortais.
Aos prantos ainda me queixo,
Dos tempos e seus finais.

De alma e corpo,
Uma vez já fui completo.
Que virasse mais um morto,
assim quis o futuro incerto.

Sou pó,
E ao pó voltarei,
Sou só,
E assim morrerei.

28/08/2012.




quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Não Consigo




Não consigo escrever
Sem estar com algo envolvido
É como aos poucos morrer,
Sem forças, combatido.

Tem de haver uma ligação forte,
Com o que sinto e o que vivo.
Ou então com muita sorte
Reviver o já vivido.

Seja em lampejo de memória
ou  da lembrança um fragmento.
Volta de vez a história
E me leva a  este momento.

Esta emoção ganha vida
e vai parar no papel.
E me tem como escolhida
E me move com seu cordel.

Não consigo arrancar palavra
de onde elas não podem sair.
É como andar sobre lava,
Ou voltar sem ainda ir.

Amarrá-las a força, no papel,
é um aborto invertido.
É como fazer rapel,
Em um vidro quebradiço.

E por não ter esta condição,
Não consigo as fazer nascer.
Suaves, sem agressão,
Como sempre deveriam ser.

Por isto não estou escrevendo,
Tudo aqui foi programado.
Escrito a já algum tempo,
Em um tempo encantado.

É hora de repouso,
é outra a emoção.
A alma deu um pouso,
Precisa de uma razão.

Mais reais e menos fantasiosas,
É o momento agora.
Nem há verso, nem há prosa,
Que me leve pelo mundo afora.
 
A magia de se viver
neste  mundo encantado,
Se deixou esconder,
foi até o outro lado.

Sou só escrevinhador,
Eu não sou poeta.
Eu escrevo na dor,
Até ela me completa.

Não morri, só vou descansar.
Por quanto tempo não sei.
Um dia ela vai voltar,
E de novo escreverei

Pode ter a eternidade de um dia
Ou de um ano, uma fração.
Que retorne a fantasia,
Que renasça a emoção.

Por isto aqui quase não venho,
para do que não foi, viver.
Prefiro manter no cenho,
a alegria deste ser.