sexta-feira, 29 de março de 2019
Reclusão
A emoção foi embora,
Me deixou no esquecimento.
Saiu pela porta afora,
Deixando entrar o frio vento.
Bagunçou o que era certo,
Mexeu onde não devia.
Só restou o mundo incerto,
E uma grande calmaria.
Nada mais a minha volta,
Tudo ficou isolado.
Até mesmo a revolta,
Resolveu ficar de lado.
Depois que se foi a emoção,
Uma parte de mim morreu.
Desligou o coração,
E o resto desfaleceu.
E ela se foi, que pena.
Ainda tinha tanto para falar.
Era mais do que novena,
Muita reza para rezar.
Só a vejo ir lá longe,
Nem dá mais para alcançar.
Só me resta virar monge,
E lá no convento ficar.
quarta-feira, 27 de março de 2019
Condenado
Vivo preso, aprisionado,
Em uma jaula de ossos e carne.
Vivo no peito guardado,
E como arde, como arde.
Tento romper as amarras,
Quebrar estas correntes.
Aparar algumas rebarbas,
Calar o que se sente.
Mas a prisão é mais forte,
E sem forças me encontro.
Talvez nem mesmo na morte,
Eu vença este confronto.
Sei que um dia me livrarei,
Desta maldita prisão.
Então livre serei,
E viverei a emoção.
De encontrar um amor,
Que possa ser correspondido.
Gritar com todo ardor,
Não sou mais escondido!!!
segunda-feira, 25 de março de 2019
Um Amor
(Gustavo meu sobrinho de coração)
Vivendo uma maternidade,
Dei a luz a um filho.
Não por falta de vaidade,
Mas era um menino.
Alegre, brincalhão,
Bonito, encantador.
Sorridente, crianção,
Era prova de amor.
E o tempo foi passando,
E o menino não crescia.
Eu me acostumando,
Com aquilo que eu via.
De repente ele cresceu,
Ficou enorme, bonitão.
O que ninguém percebeu,
É o que trazia na mão.
Saltitava sem parar,
Batendo com emoção.
Era o seu coração a mostrar,
Para mim com gratidão.
Saido de dentro do peito,
Para uma mão tão pequena.
Meu coração não tem jeito,
Nunca pensou nesta cena.
E vou indo encantado,
O meu menino carregando.
Mostrando para todo lado,
Este amor que foi brotando.
(Gustavo meu sobrinho de coração)
Vivendo uma maternidade,
Dei a luz a um filho.
Não por falta de vaidade,
Mas era um menino.
Alegre, brincalhão,
Bonito, encantador.
Sorridente, crianção,
Era prova de amor.
E o tempo foi passando,
E o menino não crescia.
Eu me acostumando,
Com aquilo que eu via.
De repente ele cresceu,
Ficou enorme, bonitão.
O que ninguém percebeu,
É o que trazia na mão.
Saltitava sem parar,
Batendo com emoção.
Era o seu coração a mostrar,
Para mim com gratidão.
Saido de dentro do peito,
Para uma mão tão pequena.
Meu coração não tem jeito,
Nunca pensou nesta cena.
E vou indo encantado,
O meu menino carregando.
Mostrando para todo lado,
Este amor que foi brotando.
Assinar:
Postagens (Atom)