segunda-feira, 25 de março de 2019

Um Amor
(Gustavo meu sobrinho de coração)

Vivendo uma maternidade,
Dei a luz a um filho.
Não por falta de vaidade,
Mas era um menino.

Alegre, brincalhão,
Bonito, encantador.
Sorridente, crianção,
Era prova de amor.

E o tempo foi passando,
E o menino não crescia.
Eu me acostumando,
Com aquilo que eu via.

De repente ele cresceu,
Ficou enorme, bonitão.
O que ninguém percebeu,
É o que trazia na mão.

Saltitava sem parar,
Batendo com emoção.
Era o seu coração a mostrar,
Para mim com gratidão.

Saido de dentro do peito,
Para uma mão tão pequena.
Meu coração não tem jeito,
Nunca pensou nesta cena.

E vou indo encantado,
O meu menino carregando.
Mostrando para todo lado,
Este amor que foi brotando.

Um comentário:

  1. Acho que o amor fez renascer em seu peito a inspiração que tentava adormecer!
    Que bom que o Amor venceu!
    Um abraço carinhoso

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