quarta-feira, 27 de março de 2019




Condenado

Vivo preso, aprisionado,
Em uma jaula de ossos e carne.
Vivo no peito guardado,
E como arde, como arde.

Tento romper as amarras,
Quebrar estas correntes.
Aparar algumas rebarbas,
Calar o que se sente.

Mas a prisão é mais forte,
E sem forças me encontro.
Talvez nem mesmo na morte,
Eu vença este confronto.

Sei que um dia me livrarei,
Desta maldita prisão.
Então livre serei,
E viverei a emoção.

De encontrar um amor,
Que possa ser correspondido.
Gritar com todo ardor,
Não sou mais escondido!!!

2 comentários:

  1. A gente é que se aprisiona,
    o medo nos detona.
    O poder do amor é libertador!
    Permita-se!

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  2. Ainda bem que voltou. Permitiu-se desmembrar em poesia.

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