sábado, 30 de maio de 2015

La Belle de blue






Linda como rosa,
Delicada como colibri.
Descrita em verso e prosa,
A mais linda que já vi.

Vai dançando pela rua,
Flutuando sobre o chão.
Sua beleza toda pura,
Só enxerga o coração.

Vai a bela encantada,
Espalhando alegria.
Este mundo não é nada,
Sem a bela e fantasia.

De azul vai vestida,
Como se fosse um céu.
Esta bela é minha vida,
E eu o seu ao léu.

domingo, 24 de maio de 2015

Teu nome






O teu nome está escrito,
Em tudo aquilo que faço.
Mesmo que não seja lido,
Esta incrustado no laço.

Nem o sangue nem o fogo,
Irão dali retirar.
O nome que faz o jogo,
De todo este sonhar.

Esta história não existe,
Sem o teu nome constar.
Por mais que você resiste,
Não tem como negar.

É como a água do mar,
Que bate tanto na areia.
Teu nome só se faz cantar,
Aos olhos de quem tanto odeias.

E faminto vai devorando,
Um corpo que já não vai.
Me entrego quase implorando,
Destrói o que não lhe trai.

E mesmo por um instante,
Em que não haja a dor.
Quer este ser amante,
e morrer neste seu calor.

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Morte






Fica a sombra parca,
Na tênue luz piscante.
Como se fosse barca,
A solta num mar latejante.

Estrelas já não me guiam,
Por onde devo passar.
Encontros me desafiam,
Tentando em mim encostar.

Perdido em seu olhar,
A noite não entristece.
Deixa a alma ao luar,
Que aos poucos apodrece.

Partir sem nem um querer,
Por conta de outra vontade.
Um manto negro tecer,
Mortalha da igualdade.


sexta-feira, 8 de maio de 2015

Banido





Vou procurar
meu corpo sem alma
em algum lugar
Sem pressa ou calma

Recolher os pedaços
Que acho nos cantos
Um tanto, um caco
Aos poucos juntando

No meio da noite
Tateia as mãos
Em busca da corte
De um coração

Perdido no tempo
Sem ter um espaço
Catando momento
Que foi no abraço

No mundo perdido
Sem ter o seu lar
Só mais um banido
Sem onde chegar

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Um partir sem chegar




Palavras para que?
Se diz tudo um olhar.
Pensar em a descrever,
Não dá nem para pensar.

Os limites desafio,
Quebrando regras e convenções.
Na minha intuição me guio,
Revivendo emoções.

As regras, o coração que dita,
E a cabeça só acompanha.
É uma vida bendita,
Esta vida de vida tamanha.

Por isto que se dissolvam,
Todas as regras feitas.
Elas que se resolvam,
Nas suas coisas desfeitas.

Que venham os ventos fortes.
Que venham as águas turvas.
Eu vou com a minha sorte,
E meu amor nesta luta.

No voo, a asa é bela,
Assim como uma vela no mar.
Minha vida sem a vida dela,
É um partir sem chegar.