quinta-feira, 26 de março de 2009

Sonhos

Não era um sonho inventado,
mas vivo,
existente.
Ninguém lhe dava nada
e nem tampouco a mim
e as poucas migalhas
que lhe dei
e que recebi
eram como banquete
oferecido aos deuses.
O mundo passava,
e nós estávamos postados
um a espera do outro.
Trocando migalhas
nos alimentamos,
nos fortalecemos.
Passamos a ter forças
para brigarmos por nós.
Em nosso mundo,
irreal,
nos poucos momentos
em que nele estamos
tudo é paz,
tudo é serenidade,
tudo é amor.

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