domingo, 23 de agosto de 2009

Estranho?

Afastei-me muito de mim.
Fiquei atrasando minhas coisas.
A confusão de estar perdido
me fez trilhar outros caminhos,
que não eram os meus.
Tento agora percorrer
o caminho de volta,
tentar me encontrar,
voltar a ter o meu caminho.
A verdade é que
não estou mais em mim,
estou em outro corpo,
a minha alma pode até
ser a mesma,
mas não me reconheço mais
quando me olho no espelho.
O que fiz comigo?
O que deixei fazerem comigo?
Durante um tempo
me fiz marionete,
manipulado ao gosto
do manipulador.
Será que alma ainda tenho?
Aos espelhos
não adianta quebrá-los,
sempre estarei refletido,
em um caco qualquer,
um ser que não sou eu,
um estranho ser.

2 comentários:

  1. Esta sua poesia reflete bastante a realidade...
    Às vezes é exatamente assim que nos sentimos, e quando acordamos desse transe nostálgico, percebemo-nos vivos e aptos para ver novos horizontes. Há que se encontrar, porém, a palavra certa para recomeçar em outros moldes.

    Adorei os versos!

    Beijos!

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  2. Eu sou cigano e me sinto muito estranho nao consigo se felis e penso que todos ceres umanos sao identico eles se intende e eu entendo eles mais eles nao me intende as vezes me perco e a i que fico louco e nao me intendo .que faço cera eu um louco cera que eu nao sou normal. mais eu nunca vi a nosmalidade em ninguem por que me julgo tando por que tanto centimento estranho.

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