Minha poesia dói.
Como a dor
de um galho
cortado de uma árvore,
silenciosa.
E no silêncio da poesia,
rói a solidão
o coração do poeta.
Não mais comporei,
nenhuma poesia lírica.
Chega!
É finito.
Não mais profanarei
as coisas
que eram nossas
e que você nunca soube
que eram.
Inventarei,
dentro de mim,
outras fontes,
pois não posso morrer
sem continuar escrevendo
ou se parar de escrever
morro.
Doce de Abacaxi
Há um dia
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