Da algazarra
fez-se o silêncio.
Das companhias
fez-se a solidão.
A plenitude de um beijo,
fez-se no silêncio de um olhar.
Da enormidade do amor,
fez-se o desespero.
Do desespero infinito,
fez-se o pranto.
Do pranto o conformismo,
Do conformismo fez-se a saudade.
Da saudade fez-se a razão de viver,
Da razão de viver, fez-se você.
Alma Perdida - Poema de Florbela Espanca
Há um dia
Oi amigo, que feliz idéia a sua.
ResponderExcluirA poesia não é a minha razão de viver, mas vivo rabiscando algo que reflete meus momentos de vida. Parabéns amigo, que o universo continue te permitindo ser muito criativo. Carinhoso abraço Eliani