quarta-feira, 14 de maio de 2014

O que se sente


Celebro num aperto de mão,
Ou num abraço apertado.
O fim da era do não,
O inicio do amor encantado.

A morte lenta e dolorosa,
Já morreu no seu querer.
Um jardim coberto de rosas,
Já começa a renascer.

O relógio já não corre,
Como antes, sem parar.
O tempo que me socorre,
Já passou a compensar.

Os olhos já veem brilho,
Na terra que era devastada.
No corpo já vem o cio,
Acabando a invernada.

Na promessa do eterno amor,
A razão não resistiu.
Ela só fez um favor,
E para sempre partiu.

Intensos em causa e efeito,
Vivendo a cada segundo.
A vida não tem mais jeito,
Virou de vez o mundo.

O futuro é presente,
O ontem já é passado.
Naquilo que a gente sente,

Nada pode ser inventado.

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