A poesia me pega,
e me joga na viva roda.
Na cara ela me esfrega,
o espinho e a rosa.
E na força do destino,
me coloca a escrever.
Sou então um paladino,
tentando a mim combater.
Me despeço das maldades,
que no corpo ainda existem.
Afinal não sou um frade,
que a elas eles resistem.
Me descuido por um tempo,
e volta tudo ao que era.
A magia e o tormento,
logo, logo me espera.
Eu tento correr depressa,
pra fugir do que não sei.
Sou assim e não me peça,
pra mudar o que achei.
E a poesia nasce breve,
Tão singela como flor.
Não tem peso, é tão leve,
como leve é meu amor.
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