domingo, 25 de maio de 2014

Todo tempo temos




Coberto de finos trapos macios,
vejo o que se vem ao longe.
O fim de um tempo de frio,
com montanhas no horizonte.

Uma névoa ainda encobre,
o que lá há para se ver.
Um  castelo de gente nobre,
Que não se dá para viver.

O que busco ali não há,
é um pouco mais além.
Procuro um jeito de amar,
de toda forma o meu bem.

E mais perto do horizonte,
a montanha se faz crescer.
E então o que era longe,
está mais perto de se ver.

E já vejo minha amada,
vem andando pelo campo.
Não mudou um quase nada,
Continua meu encanto.

E nos já braços cansados,
ela vem se aninhar.
E ficamos abraçados,
até o dia terminar.

Caminhamos pelo vento,
procurando onde pousar.
Eu e minha amada tendo,
todo tempo prá  amar.



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