Tenho um pássaro preso,
Dentro de meu coração.
É azul e esta com medo,
De morrer na solidão.
Ainda jovem o colhi,
Passeando pelo campo.
Era mesmo um colibri,
Que não emitia canto.
Devagar se fez crescer,
E ocupou o que havia.
E as asas quis bater,
Espalhar a cantoria.
E no azul tão intenso,
o pássaro tive de soltar.
apesar de meu lamento,
o pássaro se fez voar.
E para tão longe voou,
que a vista não alcança.
E a agonia cessou,
neste peito de criança.
Ainda posso ouvir,
seu cantar tão encantado.
Sua cor não esqueci,
Era um azul dourado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário