segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Posso!?

Posso até, na vida,
amar a outras mulheres,
escrever outras palavras,
talvez belas,
compor outros versos
de dor e de amor.
Posso até, na minha vida,
mendigar novos sentimentos,
sonhar outros sonhos,
voar outros vôos.
Posso!?
Agora não.
Estou completo.
Meu coração parece flamejar,
a arder a brasa do amor.
Sei lá quem sou, um louco, um tonto,
um sonhador perdido neste mundo irreal,
um doido que partiu e nem sabe para onde vai,
mas se deixa levar pela insanidade de seu peito, e vai,
andando por um mundo de maldades e pecados
com sua inocência infantil
a procura de fantasias, de perdições.
Nestas minhas andanças,
pelos mundos dos meus sonhos,
encontrei os olhos de meu amor
que são fontes inesgotáveis de prazer,
e por eles abandono tudo,
os meus castelos,
os meus tesouros,
tudo que tenho
para um novo recomeço.
Sigo-os pela a vida,
pela minha vida,
tentando esconder
os meus desejos,
ocultar de mim
o que mais belo possuo,
tentando esconder de todos
a felicidade de amar.

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