sábado, 31 de janeiro de 2009

Não deixe.

Não me deixe acostumar
com a tua ausência,
com a falta de teus beijos,
com o calar de tua voz.

Não deixe virar rotina
a eterna vontade de te ver e não poder.
A vontade imensa de te abraçar e ter os braços atados.
A mania de querer só você e não ter o meu desejo maior.


Não deixe eu ir assim, embora, de joelhos
Com meu caminhar triste
e minha dor curvando minha cabeça
por não poder mais te amar.

Não me deixe, é tudo que peço,
não sei se agüentarei o peso desta dor sozinho.
Meus olhos teimam em deixar sair minha incompreensão
de não te ter.

Não me dê o nada
Quero exaurir minhas forças de te beijar
Quero extasiar meu corpo de te amar
Quero morrer de felicidades junto de ti.

Não me dê o Sul, quero o Norte.
Quero sua estrela a guiar-me
Chega de ventos gélidos em meu corpo
Perfurando-o como se fossem mil espadas.

Quando decidi por ti deixei falar mais alto meu coração,
que ensurdeceu a todos os demais apelos.
Agora só a tua voz cálida o faz ressoar.
Só tua presença doce o faz serenizar.

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