A decisão agora é tardia,
Correm os ponteiros do relógio.
A chama que no peito ardia,
Virou cinzas de um velório.
Penso em beijar um pensamento,
Que na cabeça ainda insiste.
Logo se vai esse momento,
E eu me torno, de novo, triste.
O céu é de um cinza estranho,
Uma cor que nunca vi.
O coração perdeu o tamanho,
De tanto aperto que vivi.
Vai-se o caminho encantado,
Coberto com grossa poeira.
O olho vive inundado,
Parece até cachoeira.
O vontade já morreu,
O viver ficou lá trás.
A saudade me acolheu,
Entristeci um pouco mais.
O tempo agora é findo,
Acabou de vez a esperança.
É melhor eu ir indo,
E não chorar feito criança.
No peito vai sufocado,
O amor que ali residia.
Sem te amar, pobre coitado,
Morreu de asfixia.
Bom dia.
ResponderExcluirBelo poema.
O aguardamos la entre nossas
palavras.
"Enquanto os seus dedos desalinhavam os meus cabelos o meu pranto adormeceu entre os seus seios."
silvioafonso
Oi! bonito poema.
ResponderExcluirEstou te seguindo agora.
Felicidades.
Fatima
http://papy-escrevendopalavras.blogspot.com.br/
Meu querido amigo
ResponderExcluirComo sempre escreves com a alma em cada palavra...Lindo.
Agradecendo o carinho e apoio que me deixaste,mas não desisti, tenho mais 3 blogues com imensos poemas meus, estou apenas fazendo uma pausa, porque cansa demais, ver as nossas palavras, mesmo que não sejam muito boas, como é o meu caso, mas são os meus sentimentos que escrevo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora