quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mulher

A mulher
Que sempre vive
nos meu sonhos,
ainda não tem nome.
Pode ser Maria, Ana, Rosa,
a ela dedico meus poemas
e toda minha prosa,
mas será como imagino,
singela, doce, angelical.
Dela cuidarei
com muito cuidado,
com muito carinho,
tentando dar toda atenção
e dedicação possível.
A tratarei como a uma flor,
pois ela terá muita formosura.
Dona de um perfume perene,
que me inebria
constantemente.
Outros olhos não terei
senão para minha amada.
Para outras palavras
emudecerei.
Somente seus ouvidos,
as ouvirão,
as minhas palavras.
A ausência não fará parte
de nosso destino.
Nos sufocaremos
de nós mesmos.
Dedicaremos tanto
o nosso amor,
um ao outro,
que transbordará
de nossos corpos
parte de nossa paixão,
e mesmo assim
muito ainda teremos
para dar,
um ao outro.

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