A mão do destino,
Sempre tão acolhedora.
Embala o jeito menino,
De uma forma vindoura.
Aos poucos pousa suave,
Sem poeira levantar.
Pensa que é uma ave,
E que estava no céu a voar.
Se um dia eu ousasse,
Em dizer-lhe tudo que sinto.
Talvez não acreditasse,
E pensaria que minto.
Se soubesse quem sou eu,
Ou o que tenho de loucura.
Acharia que me deu,
Um punhado de não cura.
A mão que acaricia,
É a mesma que esgana.
Se soubesse acabaria,
Com esta vida profana.
E voltaria ao que era,
Com a suavidade querida.
Regando ao que coubera,
Neste um sonho de vida.
Muito linda poesia!
ResponderExcluirCoisa de mestre.