segunda-feira, 14 de julho de 2014

O amor vive



O amor vive,
No silencio deixado.
Por mais que não vibre,
É um eterno marcado.

Como flores no outono,
Ou sol em um inverno.
É a falta do abandono,
é carinho que preservo.

Este amor que nunca morre,
tem seu nome lá escrito.
Como se fosse um porre,
de cair no infinito.

E nele eu me prendo,
como tábua de salvação.
A ele eu me rendo,
e alegro o coração.


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