Não abandonas teu castelo,
E nem teus servidores fiéis.
Colocas o amor no prelo,
Ou perdido entre papéis.
Na calada das sombras ages,
Buscando o seu absoluto.
Vives aplaudindo miragens,
Como se isto fosse o tudo.
Mas são meros passageiros,
Passando no ônibus da vida.
Metades que parecem inteiros,
Também de vida perdida.
O inteiro é largado,
Esperando num canto qualquer.
Sofre só e calado,
Em um salve-se quem puder.
eu hein!
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