Não quero ser domador,
Do que passa pelos meus dedos.
Só quero disfarçar a dor
E esconder alguns dos medos.
Abafar, quem sabe um pouco,
Este grito tão aflito.
Que deixa o peito rouco,
E o corpo dolorido.
Viajar em lembranças,
Que tanto me fazem bem.
Correr feito criança,
E dar adeus pr’um trem.
Talvez, um pouco leve,
Ser tocado pelo vento.
Passeando onde se deve
Tornando o momento lento.
Pensamentos tolos,
Idéias endoidecidas.
Mudam a parte de um todo,
Mas não mudam o sentido na vida.
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