Quero descansar.
Atrasar o pensamento.
Deixar me desligar,
Cancelar alguns momentos.
Depois de algum tempo,
Vivendo do que passou.
Vou deitar-me no vento,
Abafar o que ecoou.
Um dia acreditei,
De ter achado a fantasia.
Nela de cabeça embarquei,
Me afoguei na heresia.
Profundas eram as raízes,
E delas me fizeram viver.
Mas depois que saístes,
Comecei de leve a morrer.
Vazio no corpo e alma,
Nada enxergo pela frente.
O corpo agora acalma,
só existe um poente.
O descanso é pedido,
para quem tanto falou.
Deixar de ser menino,
e aceitar o que voou.
Ainda não morreu,
A vontade de escrever.
Ela apenas adormeceu,
Cansada de tanto sofrer.
Assim que acordar,
E voltar em plena forma.
Voltarei a publicar,
As minhas linhas tortas.
Deitar em quimeras,
É por demais cansativo.
Tentar ser o que não eras,
É viver no proibido.
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