sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Chuva

Fiz, de todo o meu amor,
uma saudade tua.
Em minhas mãos tenho escondido
carinhos que eram seus
e que não os pude dar.
Deixei guardado nos meus olhos
o seu último olhar, de adeus.
Você me deu tanto o riso,
como a dor,
me deu tanto amor.
Quisera compreender por que partiste
e deixaste esta saudade chata,
que não vai embora.
Em meu peito chove, chovem gotas,
gotas amargas, ácidas,
corroendo o que tenho por dentro.
E a dor de não saber onde estás
só aumenta a esta chuva.
Ela é infinda.
Só não devo perder minha ilusão
e nem a vontade de chorar
tua distância.
Se eu pudesse esqueceria
toda esta amargura,
toda esta agonia,
todo este amor.
Eu não te amo por que quero,
te amo por que o destino
assim o quis.

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