Sou barco sem rumo no mar,
sem bússola, sem sextante.
Sem um porto para encostar,
somente com um mar adiante.
Sem um capitão a comandar,
sem tripulação para reger.
Somente um barco no mar,
sem caminho para fazer.
Ao sabor das ondas vou,
por todo lado jogado.
Nem mesmo barco sou,
sou fardo todo amarrado.
Peso morto sem destinatário,
tendendo a ser fadado.
A se tornar mais um naufrágio,
no mar tão desejado.
O barco que já foi branco,
está corroído pelo tempo.
Há ferrugem em todo canto,
desmanchando sob o vento.
Jogado neste mar,
que uns chamam de vida.
Vai o barco buscar,
o que chamam de saída.
Hiii...começou!
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