sábado, 15 de fevereiro de 2014

Falo, falo?




Não sei porquê falo,
Mas gosto de falar.
Minha letra eu não calo,
Deixo só ela passear.

Falo da vida,
Falo do que vi.
Falo da desdita,
Falo do que sofri.

Também do bem,
E do amor que sinto.
Falo de um alguém,
Falo certo não minto.

E conto das flores,
Das cores que por ai há.
As vezes falo das dores,
Pois não há como escapar.

Muitas vezes me surpreendo,
Com o tanto que escrevi.
Aos poucos eu vou lendo,
E ver como sobrevivi.

Uma coisa eu lhes digo,
Com total exatidão.
Falo como um amigo,
Das coisas do coração.

São elas que me conduzem ,
Por este mundo fantástico.
São elas que me seduzem,
E tornam meu pensar elástico.



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