Busco, em imagens antigas,
Conforto para a solidão.
Elas é que são minhas amigas,
e acalmam o coração.
O tempo busca o esquecido,
e o trás de novo para mim.
Sou de novo um ser vivido,
pintando o peito de carmim.
O que está guardado,
com tanto amor e carinho.
Se coloca do meu lado,
e se torna o meu vinho.
Pela janela vejo a rua,
silenciosa e movimentada.
No céu só tem a lua,
e minha alma arrancada.
Prisioneiro do tempo,
nada mais posso fazer.
A não ser reviver os momentos,
do mais puro prazer.
Nas mãos deste velho menino,
as fotografias voam devagar.
E o destino, que é bem ladino,
me conduz no seu sonhar.
E meu olhar fincado na beleza,
do que sempre será assim.
Confunde as minhas certezas,
e te trás de vez para mim.
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