Hoje eu decreto,
A morte deste amor.
Encerrado em concreto,
Por todo tempo que for.
Cego o meu olhar,
Para nunca mais te ver.
Calo o meu falar,
Para jamais voltar a dizer.
Ensurdeço de vez,
Para não mais te escutar.
E de toda minha tez,
O teu cheiro arrancar.
Hoje decreto,
Sem muita precisão.
Que tudo que era certo,
Foi jogado pelo chão.
Que não me comova mais,
Com o teu doce olhar.
Que eu não chore mais,
A cada teu afastar.
Que não ressoe teu nome,
Dentro do meu coração.
Que seja só mais um homem,
Sem alma, sem paixão.
DECRETADO ESTÁ...Mas com muita poesia, que essa não pode faltar.
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