Lá vai solto meu amor,
correndo pela rua.
É criança em louvor,
com uma inocência nua.
Corre solto sem olhar,
por onde vai brincando.
Nem pensa em se castrar,
simplesmente vai se dando.
É como uma criança,
que ainda não vê maldade.
É um poço de esperança,
ainda na flor da idade.
Ele brinca de esconder,
e eu tenho de procurar.
As vezes até o posso ver,
mesmo assim o vou deixar.
Escondido por um tempo,
para pensar que não o vi.
De repente num momento,
eu o grito para descobrir.
E ele sorri aberto,
gargalhando como louco.
Meu amor é decerto,
com juízo muito pouco.
Lá vai o meu amor,
vai brincando pela rua.
E eu, em seu favor,
vou seguindo na amargura.
Amor se quer solto, mesmo. Caso não, parece "escravatura".
ResponderExcluirNovo post no "Luzes e Luares".
Abraços.