Não tenho mais o teu rosto,
Com o meu esbarrando.
Eu ainda sinto teu gosto,
Que em mim vai morando.
Eu vejo a calma,
De olhos tristes.
Eu cego na alma,
O que não resiste.
As mão são paradas,
A fala não sai.
O som de quem fala,
No coração se esvai.
Porque a mudança,
Do tudo que é belo ?
Vender esperança,
Ou botá-la no prelo ?
Não vejo teu rosto,
Mas sinto teu cheiro.
Do beijo o gosto,
É mais verdadeiro.
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