Conversando com Deus
Depois de um século viver,
Como sábio incompetente.
Decidi enfim morrer,
Sem avisar, assim de repente.
Ao chegar no paraíso,
Com Deus me encontrei.
E lhe disse: - Para com isso,
Que tantas chuvas enfrentei.
Ele olhou nos olhos meus,
E me disse bem baixinho.
Filho, não as criei Eu,
Foi você e seu caminho.
Parei então a pensar,
Nas palavras recebidas.
E nem chegar a reclamar,
Reconheci a minha dita.
E me vi em embaraços,
Envolto em armadilhas.
Tracei meus próprios traços,
Envolvi-me em rodilhas.
Então Lhe disse: - Deus,
Reconheço que errei.
Te culpei pelos erros meus,
Que fim então terei.
O seu fim será igual,
Aos tantos que perdoei.
Sua vida um manancial,
De todas as coisa que te dei.
Aproveite o seu presente,
E reconheças o que é certo.
Eu que sou onipotente,
não sou um Deus incerto.
E sob os seus braços,
fui seguindo meu destino.
Fui traçando novos traços,
E da vida ser menino.
lindo demais.
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