De amores mal resolvidos,
De detalhes tão esquecidos.
De tantos tempos idos,
Do fato de não ter sido.
De retalhos de sonhos,
Espalhados pelo chão.
Carregados pelo vento,
Pelo vento da ilusão.
Sou choro que não cai,
Sou lágrima que seca.
Sou memória que não vai,
Sou alma que muito peca.
De atos por impulso,
De lugares que nunca vi.
De muitos sonhos malucos,
De farpas que me feri.
De momentos que não esqueci,
De tombos que me fez cair.
De casos os quais vivi
De entregas para me ferir.
De carinho inconstante,
De ficar um tanto distante.
De nunca ter o
bastante,
E ter de seguir adiante.
De pedaços que colhi,
De noites nos sonhos tecidas.
De ver um grande amor partir,
De ter de lamber as feridas.
vc esqueceu de poetar que você também é feit de muito resmungar...e todo mundo no mundo, tb é feito dessas coisas.Um beijo pelo poema e...
ResponderExcluirTenha uma ótima quarta feira.