Perguntaram que idade eu tenho?
Eu então respondi.
Com o rosto um tanto cenho,
Tenho a idade que vivi.
Tenho a idade do
vento,
Da brisa que nos acolhe.
Tenho a idade e o
tempo,
E que tudo se acomode.
Sou mais velho que devia,
E mais novo do que quero.
Sou um pouco da alegria,
E muito mais não espero.
Sou um final de dia,
Que custa a apagar.
Sou noite que não finda,
E que custa a clarear.
Já fui raio brilhante,
Com muita luz e calor.
Hoje só sigo adiante,
Olhando por onde for.
A idade que carrego,
É até covardia.
Tenho a idade, não nego,
Mas é pura hipocrisia.
Ela não reflete,
Tudo aquilo que em mim há.
Ela não se repete,
Como um gosto ao se beijar.
Deixe o tempo para lá,
E viva como se hoje nasceste.
Nada você irá levar,
Quando chegar a hora de morrer-se.
Então não interessa,
Que idade tenho eu.
Tenho a idade da pressa,
De viver o que Deus me deu.
então vivamos só como a última frase, e pare de pensar nessa bobagem
ResponderExcluirEssa é só mais uma fase
Arrume as malas e siga a sua viagem
Belo poema!