A cela de minha prisão,
É o que tenho pulsando no peito.
Onde se encarcera a emoção,
Onde tudo não tem jeito.
O espaço não é grande,
Mas ele está repleto.
Sonhos são algo gigante,
Pesadelos estão a descoberto.
Encarcerados por toda eternidade,
Em uma perpétua prisão.
Em uma perpétua prisão.
Desde a tenra mocidade,
Em total escuridão.
Não há guardas a cuidar,
Pois dele não dá para fugir.
Uma vez trancado lá,
Não há mais como sair.
Uma prisão sem muros,
Sem cercas para conter.
Tateio e vago no escuro,
Para uma fuga empreender.
Minha prisão é meu peito,
E toda sua emoção.
É o perfeito defeito,
De quem vive de ilusão.
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