Na capela o sino toca,
Os anjos voltam para casa.
Já agora são seis horas,
O dia se apaga.
No céu como ouro líquido,
O sol vai descansar.
Da saudade abdico,
E vou a casa trancar.
Nasce e morre o amor,
Nem ressuscita para a
vida.
Enterra-se todo o
clamor,
Calando a alma sofrida.
Com a tristeza nos ombros,
Pesando sobre o corpo fraco.
Não passo de um assombro
De quem não era
opaco,
A poesia nasce,
No meio do desespero.
Mesmo que o tempo passe,
Não acaba o destempero.
Dentro de meu coração,
E em nenhum outro lugar,
Levo a incompreensão
De quem não pude amar.
não pode? bom dia.
ResponderExcluir