sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Só palavras soltas

Vago
como se fosse um morto
vagando entre os vivos,
sem vida,
sem alma,
sem sombra.
Passo desapercebido
por todos.
Chove na alma.
Quero um mundo que não tenha lembranças,
que não tenha dor.
Sou como navio preso em garrafa,
não navego a lado nenhum.
Não sou perfeito,
e nem pretendo ser,
tenho muitos defeitos,
que você nem pode ver.
Sou uma eterna criança,
que não conseguiu amadurecer.
Destas coisa da vida
não consigo entender.
Dia infame que não passa,
por mais que reclame
não há quem derrame
estas gotas de olhares.
Tenho mil passados
e nenhum futuro.
Eu tenho
uma pequena lembrança,
da lembrança,
da falta
que você fazia.
Me declaro totalmente incompetente,
de lidar com gente.
Coisa demente,
de gente que não sente
e depois se arrepende.
Não estou vazio
estou é cheio de nada
Vou te chamar de ... poesia,
Aquela que nunca me deixa só.
Aquela que tem tanta magia,
Aquela que em meu peito dá nó.
Vou te chamar de ... encanto,
Aquela que muita ilumina.
Aquela que canta acalanto,
Aquela que tanta fascina

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