terça-feira, 23 de março de 2010

Sou

Sou este
que um dia na rua
esmolou por teu valor.
Sou este
que habitou por breves momentos
os espaços do castelo
que existe em teu peito.
Sou este
de mãos enrugadas,
e rosto marcado pelo tempo
que tanto viveu para você.
Sou este,
poeta,
que a ti descreveu
em letras e lágrimas.
Agora,
depois do tempo passado,
nada mais resta,
só lembranças,
escondidas no fundo
de um baú empoeirado,
esquecido no porão,
sob tantas coisas,
da casa abandonada.

5 comentários:

  1. Oi querido...

    Estou de volta, zerada....rs
    E vc, como sempre, me surpreende com suas poesias..até parece que lê minha alma...eita que isso me dá até medo...mas tb, quem não sente saudade, quem não perde a possibilidade de um grande amor, não é!
    Dizem que é a vida, mas confesso, queria que fosse diferente...rs
    Dia iluminado pra ti.
    Bjkas

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  2. Abra a baú e deixe a lembranças irem embora, e passe a viver o presente , descubra novos caminhos e novas emoções,
    Um abraço

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  3. Meu querido
    Lindo e nostálgico poema...o passado magoa.

    Beijinhos
    Sonhadora

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  4. ...as vezes assim é...
    lembranças empoeiradas e que não jogamos fora, amontoamos em baús, pra relembrar e sofrer as vezes nostalgias são carregadas de dor...

    Palavras sentidas Poeta.

    Beijo!


    Paz e Luz!

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  5. Hoje faço minhas as palavras do meu querido amigo Wanderley, pois foi realmente o que senti ao ler tua poesia.
    Então meu querido, abra este baú, coloque todos os fantasmas, as tristezas e tudo o mais pra fora e seja feliz, muito feliz.

    Beijos com carinho.

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