Minha alma
é um brechó
de sensações.
Meu corpo
um beco
de preocupações.
A estrada é cheia de pedras
a sola de meu pé sangra
e não se vê.
Meu sorriso desapareceu,
a muito.
Minhas asas
estão encolhidas.
O egoísmo
toma conta de tudo.
O poder de colorir a vida
com aquarela
desapareceu.
O corpo segue
de teimoso que é.
A alma quer descansar
na solidão da paz.
Quem eu quero
não me pode ter,
e quem me pode ter
eu não quero.
Neste impasse
o embate
é iminente.
De quem será a derrota?
Tema sem Variação - Poema de Geir Campos
Há 20 horas
Me encontro nestas linhas. Exata e lindamente como escreveu.
ResponderExcluirAi...ai...ai...
ResponderExcluirOlder, um impasse e tanto...rs
Lindo e triste poema...
Mas a espença tem que prevalcer...
Quero voce, o vencedor desse duelo...
Beijos!
Esses desencontros da vida são de matar "Quem eu quero não me quer, quem me quer mandei embora...". O que resta é continuar tentando.
ResponderExcluirAbração
Faço minhas as palavras de Simplesmente Outono, estou assim total e completa dentro de seu poetizar.
ResponderExcluirQue triste...beijos Older.