domingo, 4 de outubro de 2009

A Mim

O que escrevo
não levo comigo,
deixo no caminho,
como marcas,
para quando quiser voltar
possa seguir o caminho de volta
e recordar tudo aquilo que vivi.
O que escrevo,
e espalho pelo meu caminho,
não é meu,
passa a pertencer
a quem os achar,
a quem deles resolver
tomar conta,
a quem daquelas palavras
caídas no chão precise.
Escrevo para mim,
para relatar,
a mim,
o que sinto,
o que senti,
o que se passa comigo.
Cada palavra que escrevo
é uma nova viagem,
no tempo,
no amor,
ou em outras sensações
não tão agradáveis,
mas tão inspiradoras
também.
O que escrevo não é nada,
as sensações
que me levam a escrever
é que são tudo.

5 comentários:

  1. Older,querido poeta!
    Passei aqui pra te desejar um excelente domingo e um ótimo começo de semana!
    Bjs

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  2. Obrigado digo eu amigo, estou novamente passanso no teu espaço, e achei interesssante para todos nós. Um abraço de Manoel Limoeiro de Recife-PE.

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  3. Obrigado digo eu amigo, estou novamente passanso no teu espaço, e achei interesssante para todos nós. Um abraço de Manoel Limoeiro de Recife-PE.

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  4. E como conseguimos viajar nesses nossos sentimentos, não é?
    Triste ou alegre, as palavras nos transportam para um outro mundo.
    Adorei os versos!

    Beijos

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  5. OLá meu amigo, tem um selinho para você em meu blog.
    Um abraço

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