quarta-feira, 25 de junho de 2014

Doença



Não deixo de te amar,
desta maneira desigual.
È tão grande este gostar,
Que parece fazer mal.

Que não tem cura,
e não esmorece.
Doença que é pura,
Doença que não adoece.

Do meu corpo toma conta,
Não tem cura, nem remédio.
Deixa a cabeça tonta,
E do coração tira o tédio.

E de joelhos te peço,
Não me cure desta doença.
A Deus sempre rogo,

Não me dê a convalescia.

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