quinta-feira, 5 de junho de 2014

Chuva




Chove demais,
as goteiras não sossegam.
São chuvas torrenciais,
que mal as vistas enxergam.

Parecem represas rompidas,
inundando a todo canto.
Enchem ruas, avenidas,
parece a natureza chorando.

Chora por não entender,
o que foi que aconteceu.
Como foi tudo perder,
parece que tudo morreu.

E a chuva desce forte, 
tentando limpar o que há.
Será talvez por sorte,
que não vou me afogar.

Me deixo nela levar,
refrescando o meu rosto.
Chuva vem me lavar,

e retira o teu gosto.

Um comentário:

  1. é aqui o tempo é seco sem fim
    de uma secura que dói
    Trinca o meu coração bobim
    Fica só o silencio que destroi.

    Mas não tem nada não
    Finjo que a dor não existiu
    Caminho levando no coração
    Alguem que pra sempre partiu

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