quarta-feira, 7 de julho de 2010

Poesia Minha

Minha poesia
não é pedra preciosa,
esperando lapidação.
Ela vem da alma sonhadora,
ela vem do coração.

Não deve ser absorvida,
e sim degustada.
Como bom prato de comida
Ela deve ser apreciada.

Ela não é só inspiração,
Ela é fruto do que transmito.
Parece até um ser vivo,
Com corpo, alma e coração.

Ao contrário do que muitos pensam
Não é só um monte de rimas.
Ela é da vida, matéria-prima.
É asas de flutuação.

As vezes eu me pergunto:
Porquê escrever tanto assim?
Não acho resposta do assunto,
Talvez você possa dizer prá mim.

Enquanto não tenho respostas
Deixo no papel cair.
Letras um pouco descompostas
Que a mente faz surgir.

É assim, de letras em letras escrevendo
No papel faço sujar.
O preto no branco aparecendo
Tentando alguma coisa falar.

E se leres, seja lá o que for,
Se em você algum eco encontrar.
Saiba meu caro leitor,
Você também pode sonhar.

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