Nada se fez para abrandar
a chama saudosa
que brotava no peito.
Nada se fez.
E a chama teimosa,
ficou perigosa,
ficou amorosa.
E esta doce chama
a tudo tomou,
a tudo queimou.
As cinzas agora abundam,
e são levadas
pelo vento brando
que teu coração soprou.
Para uma outra renovação
algo teve de ser destruído.
E este algo foi meu coração.
Ao enterrar um sonho,
Foi também enterrado
um pedaço da alma.
Um pedaço de mim
foi então abandonado.
A brasa,
que ora ardia como sol de verão,
Apagou.
Cinge todo o peito
Com a fria solidão.
No túmulo profundo
de minha’lma
A saudade de um vôo tal alto
e forte,
Infringido a mim,
não me acalma.
Envolto
em lençol de cetim.
Me encaminho para a morte.
Da vida não há mais deleite,
Só há um fim
e a falta de sorte.
Põem se
os olhos a chorar.
Onde quer que me deite,
Tua imagem
sempre vem me buscar.
Tema sem Variação - Poema de Geir Campos
Há 13 horas
Olá Older
ResponderExcluirPoema e música, lindos. Parabéns.
Forte abraço
Querido amigo, tudo bem?!
ResponderExcluirÀs vezes, sentimos que a alma se esvai, mas o tempo sempre é o melhor remédio...
E a vida, sempre continua!
TEnha um lindo fim de semana, beijos!
Senti como se o tempo estivesse passando em anos enquanto lia os seus versos. Uma viagem tranquila, mas com destino certo e hora pra chegar. Lindo!
ResponderExcluirBeijos e ótimo sábado