quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Cachoeira

Você desaguou em mim
como cachoeira .
E toda esta sua água fria,
Abriu meus olhos
Me tirou da cegueira
Despertou o que já adormecia.

Por mais antagônico que seja
Você, com isto feito,
Acendeu a brasa que já virava cinza,
Me pegou de jeito.

Sentimentos foram partilhados
em uma maravilhosa ascensão.
Exaustos estamos, procuramos ar
que nos falta no corpo, no pulmão.

Na tentativa de matar
nossas ansiedades,
nos entregamos sem olhar
para o lado e não vimos
que plantamos saudades.

A vida lá fora segue plena,
a tudo e a todos atropelando,
e nós aqui,
em nosso castelo de quimera,
vivendo em nosso mundo sonhando.

Nosso mundo de amor e fantasia,
De sexo e poesia,
De brigas em demasia,
e de muita utopia.



7 comentários:

  1. Quis deixar um abraço e desejar um bom dia, pra você, e pra mim!

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  2. E quanta utopia a gente cria quando ama, ou quando desperta para sentimentos que não consegue controlar. Ah, vida, esse eterno aprendizado de descobertas...

    Lindo o seu poema, Older!
    Parabéns!

    Beijos!

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  3. Quem dera nosso coração fosse alfabetizado!
    Beijos Amigo Older.

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  4. Muitas vezes nos entregamos sem pensar nas conseguências, aí quase sempre é sofrimento e saudade.
    Forte abraço

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  5. queria tambem escrever assim :c muito bom o poema, voltarei para mais cm crtza x)

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  6. Older meu querido, sua poesia é de dor...

    Hoje estou triste.

    Vou me afastar um pouco do Rabiscos, mas um dia eu volto, não se esqueça de mim, tá?
    Você é um amigo que aprendi a gostar e muito.
    Beijos com carinho.
    Até qualquer horinha.

    Desejo muito que sejas feliz.

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